A dois segundos,
Foi tudo o que bastou para deixar de apanhar o autocarro que me levaria ate ao meu destino.
O acontecimento que poderia mudar a minha vida,
A minha, e provavelmente a tua.
Não foi durante a corrida que tive que fazer para o apanhar que vi o teu rosto,
Foi depois, foi por entre o vidro da janela enquanto este se movia.
Eu especado a chuva olhei para ti e senti o cruzar do nosso olhar.
O teu coração gemeu tanto que ate o meu o conseguiu ouvir.
O instante em que o nosso ser se desejou, em que eu quis ser tu e tu quiseste ser eu.
E não foram mais que 2 segundos que te vi partir, deixando para tras o meu eu intrigado sobre quem tu serias...
Deixando uma marca na minha alma
21 abril, 2011
18 abril, 2011
E afinal...
E afinal começo a pensar o que raio quero fazer deste espaço... se o apague e passe todos os seus dados para papel, se pura e simplesmente o deixe ficar aqui a flutuar e a ocupar espaço ou se o enterre junto com as minhas memorias.
A realidade é que não sei, não faço a minima ideia de como sepultar algo que não sei se ainda existe em mim, não sei se quero continuar a mostrar um pouco do meu verdadeiro eu ao mundo, ou se pura e simplesmente o esconda por detras de todas as camadas que ja criei.
A verdade é que mesmo tentando ser uma pessoa alegre, não consigo deixar de retirar toda a melancolia e tristeza que faz parte da minha pessoa, todas as duvidas e confusões, todas as magoas que me ocupam o ser.
A definição que faz parte de mim ja não faz parte mais, ja não sei o que me define nem sei o que me torna no meu eu, talvez esteja apenas numa fase (de entre tantas outras fases que ja tive) a fase mais estranha pela qual estou a passar.
A Indefinição com que me encontro gera em mim o suprasumo das sensações, as quais são pura e simplesmente uma ilusão que eu proprio crio, e sinceramente por vezes nem sei o que sinto, nem sei o que estou a sentir nem o porque o estou a sentir.
Na realidade sou apenas mais um parvo neste planeta que tenta encontrar uma razão para ser, viver, sentir, amar.
Porque na realidade ninguem me conhece e provavelmente eu não conheço ninguem, apenas conchas.
Eu só conheço conchas e as pessoas só conhecem a minha gigantesca concha...
Por isso:
A realidade é que não sei, não faço a minima ideia de como sepultar algo que não sei se ainda existe em mim, não sei se quero continuar a mostrar um pouco do meu verdadeiro eu ao mundo, ou se pura e simplesmente o esconda por detras de todas as camadas que ja criei.
A verdade é que mesmo tentando ser uma pessoa alegre, não consigo deixar de retirar toda a melancolia e tristeza que faz parte da minha pessoa, todas as duvidas e confusões, todas as magoas que me ocupam o ser.
A definição que faz parte de mim ja não faz parte mais, ja não sei o que me define nem sei o que me torna no meu eu, talvez esteja apenas numa fase (de entre tantas outras fases que ja tive) a fase mais estranha pela qual estou a passar.
A Indefinição com que me encontro gera em mim o suprasumo das sensações, as quais são pura e simplesmente uma ilusão que eu proprio crio, e sinceramente por vezes nem sei o que sinto, nem sei o que estou a sentir nem o porque o estou a sentir.
Na realidade sou apenas mais um parvo neste planeta que tenta encontrar uma razão para ser, viver, sentir, amar.
Porque na realidade ninguem me conhece e provavelmente eu não conheço ninguem, apenas conchas.
Eu só conheço conchas e as pessoas só conhecem a minha gigantesca concha...
Por isso:
No fundo do ser,
Existem tantas historias,
Algumas que eu quero conhecer
Outras que ja nem tenho memoria
Por vezes o gesto de partilhar,
Cruza mais um olhar de emoção
É o começo de conhecer
Mais um pouco do coração
É a vergonha de dar
O que realmente somos
Ter medo de mostrar
Os nossos pequenos sonhos.
É termos medo de comprovar
Aquilo que significamos,
Sermos objectos de magoar,
Sermos todos autenticos estranhos.
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