Eterno e negro, ó meu pequeno mandrião que te vejo saltar na penumbra da noite, sozinho e solene... Os teus passos escondem toda a obscuridão que me trazes meu pequeno demonio.
Eu aqui no meu quarto vazio de alma, olhando pela cristalina janela, te vejo a rodopiar por todos os cantos que consegues, tentando alcançar o qeu é um resto de humano possivel.
Que engraçado, o povo ja se parece acostumado as tuas visitas... cada vez mais frequentes... cada vez mais alucinantes.
"O mal em minha casa é bem vindo" disse por certo outrora o ferreiro.
Talvez se tivesse mantido a ferradura no sitio nunca lá o tivesse entrado...
É curioso, eu aqui te vejo, saltitando de porta em porta... esperando pelo dia em que te tenha que abrir a minha.
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