Oiço-te navegar pelos carris
Subtil som da noite cerrada.
Noto que o moxo que no candeeiro pousa.
Fita presa inesperada.
Alegres e massadores são para mim os uivos dos lobos.
Que calmamente entoam a minha entrada.
Por uma portilha em que os homens se tornam loucos
E os loucos se tornam homens, torno-me em tudo o que não sei que era.
Caminho inospito que se começa a celebrar.
Comboio onde vais tu parar?
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