Ultimo horizonte,
Ponto vazio navegante,
Barco perdido no mar,
Avistando uma ilha distante.
Onda arrebatadora,
Medo do escuro,
Uma luta devastadora,
Da-se tudo por tudo.
Cordas esfarrapadas,
Corações destroçados.
Ideias estranhas,
estampadas em corpos molhados.
O meu barco salva vidas,
A muito que partiu,
E só agora é que eu vejo
que tenho a vida por um fio
27 fevereiro, 2009
23 fevereiro, 2009
10 fevereiro, 2009
Em noites vazias,
O meu corpo flutua,
Ouço na chuva as palavras esguias,
Ditas por uma lua escura.
Ouço o tilintar das estrelas,
Mesmo perto do meu ouvido,
Vejo as suas cores amarelas,
Mas talvez isto ja seja voz do comprimido.
A dormir não consigo chegar,
recebo uma Mensagem tua de repente,
e começamos nos a falar,
e parece tudo tão calmamente...
O quarto vazio enche-se com a luz do luar,
as paredes ganham uma cor,
e eu que tento pensar,
não consigo suportar a dor.
Dizes que eu n sinto nada, que não sofro,
Mas o meu coração grita por uma resposta,
Tarda a chegar quero-a alcançar.
Mas ela tarda enquanto ouço o relogio a tic-tac pragear.
a noite tá escura, e eu tambem
Sou um nocturno e sempre o fui,
Não posso negar a minha propria existencia,
e é por isso que tou a entrar nesta demencia.
O meu corpo flutua,
Ouço na chuva as palavras esguias,
Ditas por uma lua escura.
Ouço o tilintar das estrelas,
Mesmo perto do meu ouvido,
Vejo as suas cores amarelas,
Mas talvez isto ja seja voz do comprimido.
A dormir não consigo chegar,
recebo uma Mensagem tua de repente,
e começamos nos a falar,
e parece tudo tão calmamente...
O quarto vazio enche-se com a luz do luar,
as paredes ganham uma cor,
e eu que tento pensar,
não consigo suportar a dor.
Dizes que eu n sinto nada, que não sofro,
Mas o meu coração grita por uma resposta,
Tarda a chegar quero-a alcançar.
Mas ela tarda enquanto ouço o relogio a tic-tac pragear.
a noite tá escura, e eu tambem
Sou um nocturno e sempre o fui,
Não posso negar a minha propria existencia,
e é por isso que tou a entrar nesta demencia.
09 fevereiro, 2009
Dor de cabeça,
Tanta coisa para fazer,
Sinto que sou uma doença,
E as minhas mãos sinto a tremer.
Olho a minha volta,
Sinto um vazio,
Sei que é revolta,
Sinto-me num lugar frio.
Gelido respirar,
Coração para explodir,
Sinto-me a afundar,
E o pior ainda esta para vir.
Perco-me lentamente,
Sinto-me sem norte,
sei perfeitamente,
que preferia ter agora a morte.
Tanta coisa para fazer,
Sinto que sou uma doença,
E as minhas mãos sinto a tremer.
Olho a minha volta,
Sinto um vazio,
Sei que é revolta,
Sinto-me num lugar frio.
Gelido respirar,
Coração para explodir,
Sinto-me a afundar,
E o pior ainda esta para vir.
Perco-me lentamente,
Sinto-me sem norte,
sei perfeitamente,
que preferia ter agora a morte.
07 fevereiro, 2009
04 fevereiro, 2009
É incrivel quando as 3:33 da manhã (o incrivel é que quem venha ler isto vai dizer, chiça mas são sempre os numeros todos iguais, kapicuas, e por ai fora que te acontecem todas estas aventuras mas agora voltando ao grosso da questão) que eu me sinta prai uma das unicas pessoas no mundo a sentir-se tal e qual como me tou a sentir agora?
Eish tou mesmo a precisar de um não sei que misturado com um não sei quantos, incrivelissimo quando a uns tempos sonhava em editar o meu proprio livro, em constituir familia e a saltar para um futuro quase praticamente e exponencialmente todo imaginado.
A verdade é que agora deparo-me quase preso no tempo, com medo e completamente agarrado ao presente.
Parece que os amigos fogem, a familia ignora, as relações amorosas dissipam-se, isto tem dias que tudo parece que acontece ao mesmo tempo e o que é que me acontece a mim? dissipo-me.
Pareço cada vez mais uma gaja a escrever e isso é tipo extranhamente extranho, tou a ficar cada vez mais lamexas e isso não é nada da minha personalidade!!! Não É!(e quem for dizer o contrario tem de se haver comigo xP)
De qualquer forma é impressionante tudo isto, nos nunca podemos tomar como certos a nossa mentalidade, sinto que num espaço muito pequeno de tempo cresci completamente, tornei-me numa pessoa completamente diferente daquela que eu era a uns bons tempos, Sinto-me mais isolado do mundo, não porque o mundo se tenha afastado de mim (era um bocado narcizista e egocentrico se disse-se que tinha sido o mundo a afastar-se de mim como é obviu) mas fui eu que parece que me escondi numa gruta.
Parece que tou a espera que aconteça alguma coisa com a minha vida para lhe voltar a tomar as redeas, neste momento só me apetece documentar tudo aquilo pelo qual tenho passado para que um dia possa olhar para tras e veja o quão cresci.
Talvez esteja a ter uma crise de identidade fora de horas, talvez esteja apenas na confusão de uma Pseudo Adultisse invertida ao quadrado, sinceramente não sei, tem alturas que parece que tou a tomar completamente o caminho errado, e outras que parece que tou a seguir pela estrada certa, mas neste momento acho que estou no meio de um cruzamento e não sei bem para onde tenho que virar.
Bem Esquerda ou Direita?
Cima ou baixo?
Lua ou Marte?
Nada?
É o que eu digo, pareço uma chavala a escrever...
Eish tou mesmo a precisar de um não sei que misturado com um não sei quantos, incrivelissimo quando a uns tempos sonhava em editar o meu proprio livro, em constituir familia e a saltar para um futuro quase praticamente e exponencialmente todo imaginado.
A verdade é que agora deparo-me quase preso no tempo, com medo e completamente agarrado ao presente.
Parece que os amigos fogem, a familia ignora, as relações amorosas dissipam-se, isto tem dias que tudo parece que acontece ao mesmo tempo e o que é que me acontece a mim? dissipo-me.
Pareço cada vez mais uma gaja a escrever e isso é tipo extranhamente extranho, tou a ficar cada vez mais lamexas e isso não é nada da minha personalidade!!! Não É!(e quem for dizer o contrario tem de se haver comigo xP)
De qualquer forma é impressionante tudo isto, nos nunca podemos tomar como certos a nossa mentalidade, sinto que num espaço muito pequeno de tempo cresci completamente, tornei-me numa pessoa completamente diferente daquela que eu era a uns bons tempos, Sinto-me mais isolado do mundo, não porque o mundo se tenha afastado de mim (era um bocado narcizista e egocentrico se disse-se que tinha sido o mundo a afastar-se de mim como é obviu) mas fui eu que parece que me escondi numa gruta.
Parece que tou a espera que aconteça alguma coisa com a minha vida para lhe voltar a tomar as redeas, neste momento só me apetece documentar tudo aquilo pelo qual tenho passado para que um dia possa olhar para tras e veja o quão cresci.
Talvez esteja a ter uma crise de identidade fora de horas, talvez esteja apenas na confusão de uma Pseudo Adultisse invertida ao quadrado, sinceramente não sei, tem alturas que parece que tou a tomar completamente o caminho errado, e outras que parece que tou a seguir pela estrada certa, mas neste momento acho que estou no meio de um cruzamento e não sei bem para onde tenho que virar.
Bem Esquerda ou Direita?
Cima ou baixo?
Lua ou Marte?
Nada?
É o que eu digo, pareço uma chavala a escrever...
Não quero saber escrever,
Não quero saber sonhar,
Apenas quero poder esquecer,
Que um dia sabia Amar.
Não quero subir a um monte
Muito menos ser um conquistador,
Quero apenas um meio.
De me esquecer o que é o amor.
Não quero ser inteligente,
Não quero ser falador,
Quero ter um jeito,
De esquecer que senti dor.
Não quero ja saber,
Não quero por favor,
Deixem-me sofrer,
E morrer sem teu sabor.
Não quero já acreditar,
Que um dia te pude ter,
Apenas quero agora,
que me possam esquecer.
Não quero saber sonhar,
Apenas quero poder esquecer,
Que um dia sabia Amar.
Não quero subir a um monte
Muito menos ser um conquistador,
Quero apenas um meio.
De me esquecer o que é o amor.
Não quero ser inteligente,
Não quero ser falador,
Quero ter um jeito,
De esquecer que senti dor.
Não quero ja saber,
Não quero por favor,
Deixem-me sofrer,
E morrer sem teu sabor.
Não quero já acreditar,
Que um dia te pude ter,
Apenas quero agora,
que me possam esquecer.
Mais um dia a que volta a minha insonia,
Desço as escadas e como uma Peça de fruta,
enquanto sento-me na sala e observo as brazas da lareira,
escondido na escuridão que inunda todo aquele espaço.
Não consigo tirar alguns assuntos da minha cabeça,
Principalmente aquele que me tem posto mais a pensar,
Parece uma doença,
que ao mesmo tempo sei que não consigo curar.
Espero eternamente a mensagem que não chega,
espero hoje conseguir adormecer,
mas parece que mais uma noite me nega,
O direito de me esquecer...
Sou consumido lentamente por este fogo vazio,
Que eu ate posso dizer se chamar paixão,
esta tormenta escura e reluzente
Que dilacera o meu coração.
Entrei no meu quarto com aquela luz azul a piscar,
Talvez seja aquele constante tilintar que me acorda,
os sons que de lá de baixo vem-me assombrar,
enquanto a imagem dela se me recorda.
Sinto-me uma pequena criança assustada,
A mudança é algo consumidor,
tenho minha alma enlatada,
divida entre odio e amor.
Desço as escadas e como uma Peça de fruta,
enquanto sento-me na sala e observo as brazas da lareira,
escondido na escuridão que inunda todo aquele espaço.
Não consigo tirar alguns assuntos da minha cabeça,
Principalmente aquele que me tem posto mais a pensar,
Parece uma doença,
que ao mesmo tempo sei que não consigo curar.
Espero eternamente a mensagem que não chega,
espero hoje conseguir adormecer,
mas parece que mais uma noite me nega,
O direito de me esquecer...
Sou consumido lentamente por este fogo vazio,
Que eu ate posso dizer se chamar paixão,
esta tormenta escura e reluzente
Que dilacera o meu coração.
Entrei no meu quarto com aquela luz azul a piscar,
Talvez seja aquele constante tilintar que me acorda,
os sons que de lá de baixo vem-me assombrar,
enquanto a imagem dela se me recorda.
Sinto-me uma pequena criança assustada,
A mudança é algo consumidor,
tenho minha alma enlatada,
divida entre odio e amor.
01 fevereiro, 2009
Somos apenas grãos de areia,
e estamos todos postos numa grande praia.
Arrastados por uma onda que anseia,
Colocar-nos sempre em diferentes situações.
O mundo a nossa volta é uma pequena incognita,
Nos somos apenas mais interrogações,
Somos alvo de Provas e desafios,
Que nos tentam os corações.
Os nossos amigos são o acaso,
Pois o acaso nos quis juntar.
Somos todos um complô,
de situações a se processar.
Os nossos movimentos são decisivos,
Para este mundo em movimento,
eternos e intensivos,
muitos levados com tormento
Andamos aqui as escuras,
E nenhuma luz se vai acender,
Apalpamos por estas ruas,
Enquanto o futuro está a nascer.
só agora é que reparo que o meu mundo está a ruir Lentamente, não sei como o posso agarrar.
e estamos todos postos numa grande praia.
Arrastados por uma onda que anseia,
Colocar-nos sempre em diferentes situações.
O mundo a nossa volta é uma pequena incognita,
Nos somos apenas mais interrogações,
Somos alvo de Provas e desafios,
Que nos tentam os corações.
Os nossos amigos são o acaso,
Pois o acaso nos quis juntar.
Somos todos um complô,
de situações a se processar.
Os nossos movimentos são decisivos,
Para este mundo em movimento,
eternos e intensivos,
muitos levados com tormento
Andamos aqui as escuras,
E nenhuma luz se vai acender,
Apalpamos por estas ruas,
Enquanto o futuro está a nascer.
só agora é que reparo que o meu mundo está a ruir Lentamente, não sei como o posso agarrar.
Subscrever:
Mensagens (Atom)