Tenho uma ferida no corpo,
A qual não consigo curar,
E que nem todo o tempo do mundo,
ma vai poder retirar.
Larga constantemente sangue,
Não quer cicatrizar,
Põem-me sempre doente,
sempre que nela me ponho a pensar.
Tenho medo no escuro,
e vivo num quarto sem luz,
nunca me sinto seguro.
pois ser cego não me seduz.
Lembro-me do antigamente
De uma altura luminosa,
em que estava rodeado de gente,
todos com auras harmoniosas.
Sinto-me diferente,
Ja não me sinto capaz,
quero dizer a todagente
que me deixem morrer em paz.
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