Deram-te a mão um dia,
Abriram a barreira que tinhas em ti
Só tu não sabias
Que queria ele em si.
Olhastes nos olhos
Viste um poço de confiança
Um grito de eterno amor e esperança,
Embutido nums braços sempre abertos.
Tentada pelo olhar,
Mordeste a maçã da cobra,
Foi tarde... foi o desesperar
De uma traição que te ainda hoje te assombra.
A barreira fechaste,
Não deixas ninguem entrar,
Sofres por dentro
Tens o teu proprio desesperar.
Aos poucos e de mansinho
Abres as cortinas em ti envolvidas
Não apreces... é algo muito lentinho
Tens que saborear bem as emoções vividas.
Deixa-te olhar para o mundo nos olhos
Voltar a aprender a amar.
Porque quem ama uma vez ama sempre
Amar é como aprender a andar.
Sem comentários:
Enviar um comentário