31 outubro, 2011

 A uns anos atras quando era pequeno.
 Quando a inocencia era algo que habitava na minha alma.
 Quando ainda não sabia que o planeta terra rodava.
 E muito menos imaginava... que o amor era algo complicado.
 A uns anos quando nada sabia.
 Quando pequeno para o ceu olhava e puramente dizia:
"Um dia vou voar mais alto que as nuvens"
 Quando levitava sem nunca imaginar o que era aterrar.
 Quando podia sentir que o mundo exterior era um Mar.
 A uns anos... quando era pequeno nunca poderia eu sequer sonhar...
 Que tudo aquilo que queria um dia concretizar...
 Era mais distante que os sonhos que tinha sobre o que queria ser.
 Mais longínquos do que naquela idade me parecia o amanhecer.
 E o mundo é cruel o suficiente para me negar tudo o que quis.
 Mesmo tendo feito tudo o que fiz... nunca alcancei o que realmente sonhei.

30 outubro, 2011

 E por vezes no espaço que temos,
 Encontramos um Eu a muito perdido
 no nosso imaginário esquecido.
 Impedido de suscitar expressão.
 E ao revelar o que realmente somos,
Mostrando os nossos verdadeiros tons
Percebemos que afinal de contas.
 A mentira que vivíamos,
É nada mais nada menos,
Que o buraco que fazemos.
 O local onde nos escondemos
 O sitio onde nos fazemos sós.

16 outubro, 2011

 Um espelho reflecte
 Algo que ja não é meu.
 a imagem de alguem
 Que um dia desapareceu.

 Os olhos da serpente.
 Que miram o que não se vê
 A muito devoraram
 Um pouco do meu ser.

Perdido em esquinas,
 Onde não me posso encontrar.
 Vou vivendo em mim fantasias
 Que na realidade não posso explorar

 Onde é que raio fica isto,
 O que raio vejo eu
 O mundo é um misto,
 da realidade e de um desejo meu.

O Pior é que tudo...
...tudo aquilo que eu sou.
 Ficou fechado num tumulo
 Porque sei que a lado nenhum vou.

 Talvez a cobardia, 
 vinda com um pouco de receio.
 Vai levar a que talvez um dia...
 Veja que nunca ganhei o prémio.

01 outubro, 2011

 Parece-me que tá na altura de ter uma ideia excepcional para sair da Cepa Torta!