27 fevereiro, 2007

Intrepreta os meus poemas,
como te intrepretas a ti,
Não faz sentido dizer,
o Que é que eu pensei quando os escrevi
Faz sim mais sentido,
Dizeres no que eles viste,
Racionar a medonha duvida,
E afastares-te da minha intrepretação.
Pois em cada poema, calha um coração,
Cada poema surge uma emoção,
E cada pessoa lé o que quer,
Ouve o que sente,
E intrepreta o que imagina.
É isto que a vida fascina!

Toque de Infinito

Sinto.
Aquele toque que me faz voltar a mim,
Distante e irreal,
Um toque que me faz ficar assim,
Presente num local anormal.

Picadas de mil toques,
São choques!
Electrizantes ao estilo mestral.
São toques completamente fenomenais
Que nos metamorfisa.

Aperfeiçoa a alma e o espirito,
Aperfeiçoa o olhar que só eu sinto.
Aperfeiçoa toda a minha vida e rebaixa o meu ilito ser.

É o gosto da perfeição,
Juntando um pouco de satisfação,
A perpetua destruição do meu ser.
É o preço que se paga
Para algo perfeito ter.

O toque do infinito que se alcança por acaso,
Por mestria ou sorte.
Por alguem com uma aura tão forte,
Que o mundo vira ao contrario.


"É um choque de mestria perfeita meu mestre"

26 fevereiro, 2007

Merecido abraço

Merecido abraço que é teu por direito,
Aquele que não to entrego porque contigo não estou.
Sabes que se pudesse estar ja estava jeito.
Aquele eterno mimo que sempre te inspirou.

Arrancar-te o sorriso alado
é agora impossivel,
Pois o que em ti voa é a profunda tristeza
Como gostava que não tivesses assim... disso tem a certeza

23 fevereiro, 2007

Caminho numa rua estreita e escura,
Percorro um caminho que não conheço,
Mas que ja percorri milhões de vezes.
Desconheço o fim, mas sei o inicio.
Volto a embrulhar-me nas milhares de voltas que o meu caminho me dá.

22 fevereiro, 2007

O sino que bate de forma irregular,

O sino que bate de forma irregular,
Regula toda a vida em mim,
Toca uma melodia invulgar,
Uma melodia que não lhe interessa a si.

Transporta-me para algo e qualquer,
Para um sitio nenhum e um sitio todo,
Faz a minha alma mexer,
Como se a minha cabeça fosse a de um pombo

Voo de maneiras invulgarmente invulgares
A medida que o sino toca,
Pois por cada badalar,
A minha alma rouca canta

21 fevereiro, 2007

Sou mais um entre muitos acasos traiçoeiros do destino

Quando as lagrimas se fundem com a loucura

Quando as lagrimas se fundem com a loucura
E o coração se parte em mil bocados,
Procuro um gesto de ternura,
Que me faça procurar denovo.

Perco-me em danças de pensamentos,
Sou consumido pelas mais belas artes de imaginar.
Envolvo-me no meu proprio mundo,
E ao verdadeiro, não consigo alcançar.

Surgem-me imagens de muitos,
Que nunca foram nem nunca existiram,
Muitos que nunca amei
Muitos que de mim surgiram.

Sinto-me perdido e sozinho,
Neste velho mundo que eu vivo
Como um pobre sem abrigo,
A procura do seu destino.

Como posso eu querer aqui viver,
Quando a este mundo não pertenço
Por vezes só o acto de morrer,
dá a minha vida um encanto.

19 fevereiro, 2007

Rodopios

O cavaleiro andante que nada temia,
Cruzou o sol e a lua,
Acendeu a chama vazia,
Que unia a minha alma a tua.

O cavaleiro andante que não chorava,
Espalhava-me um novo desafio.
Contigo quase que me ordenava
A ter-te por um fio.

Cruzei-me com ele um dia,
E dele não me vou esquecer.
Pois quem se cruza com o cavaleiro,
O amor vai conhecer.

J-Moon

14 fevereiro, 2007

Sem titulo

Quero dançar pelo campo do desconhecido,
Desaparecer como uma incognita,
Esconder-me por entre a duvida,
E lembrar-me no meio do esquecimento.

13 fevereiro, 2007

Uma lagrima

Escorre a lagrima pela face,
Aquela que me gasta a expressão,
Venha da cor que vier,
É lagrima vinda do coração.

Nem todas elas expressam o sentimento,
Aquela tristesa sussurradora
Que nos leva ao momento,
em que alguem nos magoa

Existem lagrimas especiais,
Que fazem fluir a nossa vida,
São as lagrimas Ideiais,
Para apresentar a alegria

12 fevereiro, 2007

Cores

Olhei para um espaço vazio e pensei,
Se tudo o que lá está fosse meu,
Teria mais com que me contentar
do que o que tenho hoje.

Talvez o meu nada seja relativo,
E o que tenho é menos nada que o nada que estava no espaço vazio.
Talvez a minha alma não tenha nada, e não deseja nada
Talvez eu pura e simplesmente, quero ser um pouco menos do que sou.


11 fevereiro, 2007

O eu

Sou como uma gota de agua que cai solenemente sobre uma placa de marmore
Sou como uma folha que esvoaça pela floresta transcendente
Sou como um rio que se ramifica para dar rumo a outras vidas
Sou como uma semente que fura a terra para dar nas vistas.

Um corvo que tremesse os ceus azuis,
Ou uma aguia que esvoaça livremente na gaiola do destino.
Um lobo solitario a procura de abrigo,
Sou eu e nada mais, sou mais um animal enclausurado na minha vida escondida.
Portugal evoluiu

08 fevereiro, 2007

Sem titulo nenhum

Anormal obsceno,
Monstro horrendo,
Lento idiota,
Mais um entre muitos.
Sedento de estupidez.
Era princepe agora es um trapo.

O Trote do Floco de neve

Cai lentamente,
O mundo é um mar de calma,
Com o teu gesto suavemente,
Embates na minha alma.
Frio e perfeito,
Digno de joia
Traiçoeiro floco,
Enganador como o cavalo de troia

07 fevereiro, 2007

A frente Fria Do Norte

Era um mes de Agosto abrasador, na aldeia da Semi-Lua, situada no meio de uma mitica floresta encantada, um rapaz tentava aliviar o calor com um banho no lago azul.
Mooner, odiava o calor intenso, fazia com que o seu pensamento ficasse turvo, e não conseguisse pensar bem nas coisas como gostava.
Saiu do lago, secou um pouco o cabelo ao sol, e vestiu a sua tunica branca.
Seguiu para a sua casa com esperanças de ainda puder cavalgar um pouco.
Na aldeia da Semi-Lua não havia muito para fazer, os jovens eram proibidos de sair para alem da clareira em que ela se situava, e quanto a perspectivas futuras... só tinham dois caminhos, ou eram guerreiros na luta contra os ceuntauros ou então tornavam-se simples agricultores.
Para Moon nada destes empregos o seduzia, o que ele gostava mesmo era de corridas de cavalos, de astronomia e de alimentar toda a sua curiosidade sobre o mundo.
Ja tinha sido apanhado inumeras vezes por tentar sair da clareira, mas o cerco era apertado de mais para fugir.
Mooner vivia com o seu pai, Coiote, um antigo guerreiro que em tempos se dizia ser o maior de todos da vila, mas agora não passava de um veterano antigo, cujas forças o abandonaram a muito.
Os centauros nesta altura do ano não atacavam frequentemente, restringiam-se aos seus abrigos numa montanha fora da floresta em qual Moon apenas sonhava, era portanto, nesta altura, uma vila sossegada sem grande alarido.
Enquanto caminhava para casa, Moon, viu um cavalo negro exuberante, sem sela nem dono, cavalgava junto as arvores delimitantes que restringiam o mundo permitido do sonho proibido.
Fitou-o por momentos, a sua mente fazia montes de perguntas "quem era o cavalo", "de quem era?", "de onde vinha?".
Era natural para ele tanta curiosidade, mas a verdade é que odiava esta curiosidade inata tanto quanto a amava.
O cavalo desaparecera por entre as arvores enquanto ele o enamorava com os olhos.
Em chegando a casa cumprimentou o seu pai e jantou, a conversa era pouca, e o ambiente era monotono, desde que sua mãe tinha desaparecido, que o "espirito" da casa tinha morrido.
Subiu as escadas da sua pequena casa e deitou-se na sua cama.
Finalmente Moon Adormeceu.
Sonhou novamente com o cavalo negro, de como ele cavalgava com ele pelos campos para fora da aldeia, cavalgavam ate que chegavam a uma bela espada de lamina azul escura com marcas de semi-luas.
Nesse momento ele chegava ao pé da espada e agarrava-a no ar, nisso a lamina escurecia e tornava-se negra sombria e Mooner ouvia uma voz femenina a cantar.
Nesse momento começou a ficar frio, um frio gelido, e Mooner quando se aprecebeu deixou de ver o cavalo, deixou de ver a espada e ele estava só.
Só com uma espada e com uma canção femenina e com frio.
-ACORDA! - Gritou uma voz.
Moon Acordou subresaltado com o grito, e começou a ouvir mais gritos ainda.
Quando olhou pela janela do seu quarto ficou impressionado.
Chamas por toda a aldeia e um manto de neve branca a cobrir o chão.

04 fevereiro, 2007

Projectos

Tenho um novo projecto que irei publicar no blog, está ainda em fase de planeamento.
mas irá envolver uma personagem ficticia :)

01 fevereiro, 2007

Nada faz sentido

Passo pelas portas estreitas,
Ruas direitas,
Sitios rectos,
Locais Discretos.

Passo por portas de amargura,
Onde por vezes sinto doçura.

Apenas passo.

Ja não sei o que fazer