23 setembro, 2007

FCT

Amanhã FCT

13 setembro, 2007

Irmandade

Quando olhou no espelho partido daquela eferma casa de banho, reparou que ja não embainara mais a arma para outro ser vivo, jazido no chão estava o inimigo, cujos olhos ja não despertavam quaisquer ritmo fulgoso de vida.
Menino pequenino, soldado grande, retirar a vida a uma mão cheia de outros meninos, mas agora isso para ele não lhe importava.
Saiu daquela ruina, daquela secção de casa ensanguentada, pintada em tons de papoila, e procurou por os seus irmãos.
O silencio ruidoso da casa silenciada, era mais estridente que um milhar de metralhadoras a dispararem contra si, mas o menino pequenino continuo sossegadamente por entre o corpo jazido do inimigo que se encontrava espalhado pelos recantos inospidos de uma escadaria despedaçada.
Subindo as escadas solenemente viu uma mão.
Um irmão jazia agora tambem por entre as alianças da morte, e outro pendurado pela sua mala no varão despedaçado surgitando do chão e ainda outro agora esburacado na secretaria ensanguentada.
O menino não tinha irmãos, mas não era orfão, pois a guerra só faz orfãos os grãos de areia que retira dos pés da liberdade.

12 setembro, 2007

Boneco Malevolo 1

Já a uns tempos que tenho referido a minha namorada que cada vez mais se encontram bonecos por ai com um ar malevolo, um ar do tipo "chucky"
Hoje quando ia comprar o meu belo par de tenis deparei-me com um desses bonecos.



Reparem só nos olhos vermelhos do macaquinho... Isto em cima de uma daquelas maquinas que se mete a moeda e da-se a voltinha.
O horror que seria se durante uma dessas viagens o boneco sacasse de uma gigantesca faca e extreminasse a criança... :| sinceramente a minha mente tá demasiado macabra.

09 setembro, 2007

O passo de um beijo, caminha entre o sabor e a emoção, entre o olhar ternurento e a necessidade suculenta de provar o proibido o não perimitido e o imbecil.

05 setembro, 2007

Estrela pequena, pequenina,
escondida de todos a agora nossa menina.
Percorrendo o mundo numa foto,
sem saber onde realmente estas.

Com a tua fuga cadente,
Deixaste uma imprensa ardente,
recorrendo aos mais baixos truques,
Para alcançar o cru dinheiro.

Gritando ao mundo a sua superioridade,
Pouco ou nada depois se mostram a dar de sua vontade,
Ajuda para te agarrar, e por-te no teu devido lugarzinho do ceu.
Cada dia é um grito de amor,
Cada momento é um mar de dor,
Por cada luz apagado dum candeeiro,
Reflecte na minha alma o meu desespero.

Estou a perder-me nas ruas da vida,
Por entre as vielas da minha avenida.
Por cada rotunda há a incertesa
De quando vou ver a minha princesa.

Luto contra os dragões que me atormentam,
Aqueles que me assombram todo o meu caminho.
Continuo a caminhar com as minhas feridas de batalha,
pois sei que é esse o meu destino.