27 fevereiro, 2009

Ultimo horizonte,
Ponto vazio navegante,
Barco perdido no mar,
Avistando uma ilha distante.

Onda arrebatadora,
Medo do escuro,
Uma luta devastadora,
Da-se tudo por tudo.

Cordas esfarrapadas,
Corações destroçados.
Ideias estranhas,
estampadas em corpos molhados.

O meu barco salva vidas,
A muito que partiu,
E só agora é que eu vejo
que tenho a vida por um fio

23 fevereiro, 2009

I Miss The Brightside

10 fevereiro, 2009

Em noites vazias,
O meu corpo flutua,
Ouço na chuva as palavras esguias,
Ditas por uma lua escura.

Ouço o tilintar das estrelas,
Mesmo perto do meu ouvido,
Vejo as suas cores amarelas,
Mas talvez isto ja seja voz do comprimido.

A dormir não consigo chegar,
recebo uma Mensagem tua de repente,
e começamos nos a falar,
e parece tudo tão calmamente...

O quarto vazio enche-se com a luz do luar,
as paredes ganham uma cor,
e eu que tento pensar,
não consigo suportar a dor.

Dizes que eu n sinto nada, que não sofro,
Mas o meu coração grita por uma resposta,
Tarda a chegar quero-a alcançar.
Mas ela tarda enquanto ouço o relogio a tic-tac pragear.

a noite tá escura, e eu tambem
Sou um nocturno e sempre o fui,
Não posso negar a minha propria existencia,
e é por isso que tou a entrar nesta demencia.

09 fevereiro, 2009

Dor de cabeça,
Tanta coisa para fazer,
Sinto que sou uma doença,
E as minhas mãos sinto a tremer.

Olho a minha volta,
Sinto um vazio,
Sei que é revolta,
Sinto-me num lugar frio.

Gelido respirar,
Coração para explodir,
Sinto-me a afundar,
E o pior ainda esta para vir.

Perco-me lentamente,
Sinto-me sem norte,
sei perfeitamente,
que preferia ter agora a morte.

07 fevereiro, 2009

Personalidade Lego.

04 fevereiro, 2009

É incrivel quando as 3:33 da manhã (o incrivel é que quem venha ler isto vai dizer, chiça mas são sempre os numeros todos iguais, kapicuas, e por ai fora que te acontecem todas estas aventuras mas agora voltando ao grosso da questão) que eu me sinta prai uma das unicas pessoas no mundo a sentir-se tal e qual como me tou a sentir agora?
Eish tou mesmo a precisar de um não sei que misturado com um não sei quantos, incrivelissimo quando a uns tempos sonhava em editar o meu proprio livro, em constituir familia e a saltar para um futuro quase praticamente e exponencialmente todo imaginado.
A verdade é que agora deparo-me quase preso no tempo, com medo e completamente agarrado ao presente.
Parece que os amigos fogem, a familia ignora, as relações amorosas dissipam-se, isto tem dias que tudo parece que acontece ao mesmo tempo e o que é que me acontece a mim? dissipo-me.
Pareço cada vez mais uma gaja a escrever e isso é tipo extranhamente extranho, tou a ficar cada vez mais lamexas e isso não é nada da minha personalidade!!! Não É!(e quem for dizer o contrario tem de se haver comigo xP)
De qualquer forma é impressionante tudo isto, nos nunca podemos tomar como certos a nossa mentalidade, sinto que num espaço muito pequeno de tempo cresci completamente, tornei-me numa pessoa completamente diferente daquela que eu era a uns bons tempos, Sinto-me mais isolado do mundo, não porque o mundo se tenha afastado de mim (era um bocado narcizista e egocentrico se disse-se que tinha sido o mundo a afastar-se de mim como é obviu) mas fui eu que parece que me escondi numa gruta.
Parece que tou a espera que aconteça alguma coisa com a minha vida para lhe voltar a tomar as redeas, neste momento só me apetece documentar tudo aquilo pelo qual tenho passado para que um dia possa olhar para tras e veja o quão cresci.
Talvez esteja a ter uma crise de identidade fora de horas, talvez esteja apenas na confusão de uma Pseudo Adultisse invertida ao quadrado, sinceramente não sei, tem alturas que parece que tou a tomar completamente o caminho errado, e outras que parece que tou a seguir pela estrada certa, mas neste momento acho que estou no meio de um cruzamento e não sei bem para onde tenho que virar.
Bem Esquerda ou Direita?
Cima ou baixo?
Lua ou Marte?
Nada?

É o que eu digo, pareço uma chavala a escrever...
Não quero saber escrever,
Não quero saber sonhar,
Apenas quero poder esquecer,
Que um dia sabia Amar.

Não quero subir a um monte
Muito menos ser um conquistador,
Quero apenas um meio.
De me esquecer o que é o amor.

Não quero ser inteligente,
Não quero ser falador,
Quero ter um jeito,
De esquecer que senti dor.

Não quero ja saber,
Não quero por favor,
Deixem-me sofrer,
E morrer sem teu sabor.

Não quero já acreditar,
Que um dia te pude ter,
Apenas quero agora,
que me possam esquecer.
Mais um dia a que volta a minha insonia,
Desço as escadas e como uma Peça de fruta,
enquanto sento-me na sala e observo as brazas da lareira,
escondido na escuridão que inunda todo aquele espaço.

Não consigo tirar alguns assuntos da minha cabeça,
Principalmente aquele que me tem posto mais a pensar,
Parece uma doença,
que ao mesmo tempo sei que não consigo curar.

Espero eternamente a mensagem que não chega,
espero hoje conseguir adormecer,
mas parece que mais uma noite me nega,
O direito de me esquecer...

Sou consumido lentamente por este fogo vazio,
Que eu ate posso dizer se chamar paixão,
esta tormenta escura e reluzente
Que dilacera o meu coração.

Entrei no meu quarto com aquela luz azul a piscar,
Talvez seja aquele constante tilintar que me acorda,
os sons que de lá de baixo vem-me assombrar,
enquanto a imagem dela se me recorda.

Sinto-me uma pequena criança assustada,
A mudança é algo consumidor,
tenho minha alma enlatada,
divida entre odio e amor.

01 fevereiro, 2009

Engraçado como o tempo muda tudo, num momento andamos aos saltos, noutro andamos aqui a morrer lentamente.
Somos apenas grãos de areia,
e estamos todos postos numa grande praia.
Arrastados por uma onda que anseia,
Colocar-nos sempre em diferentes situações.

O mundo a nossa volta é uma pequena incognita,
Nos somos apenas mais interrogações,
Somos alvo de Provas e desafios,
Que nos tentam os corações.

Os nossos amigos são o acaso,
Pois o acaso nos quis juntar.
Somos todos um complô,
de situações a se processar.

Os nossos movimentos são decisivos,
Para este mundo em movimento,
eternos e intensivos,
muitos levados com tormento

Andamos aqui as escuras,
E nenhuma luz se vai acender,
Apalpamos por estas ruas,
Enquanto o futuro está a nascer.

só agora é que reparo que o meu mundo está a ruir Lentamente, não sei como o posso agarrar.