27 dezembro, 2006

Onde raio estamos a Chegar!

Bem primeiro de tudo deixo aqui ficar que, não há ninguem mais fanatico pelas novas tecnologias que eu conheça, que não eu!
Hoje estava eu muito bem a almoçar num qualquer restaurante de Lisboa, quando entrou uma familia e sentou-se atras de mim.
Eram 4 pessoas, Mulher, Marido e 2 rebeldes criancinhas.
Bem ate agora nada de anormal na cena, pediram o belo do almoço e ate se estavam a comportar como uma familia normal, QUANDO, E digo quando em letras maiusculas porque é neste momento que eu quase que me desmanchei a rir, Quando o Sr papa dos meninos retira um Leitor DVD portatil e mete em cima da mesa, virado para as criancinhas verem o Lilo E Stich, Um filme da disney.
Ok! mas o que raio foi isto?
Uma familia vai almoçar fora, e em vez de tentar ter uma conversa normal, ou mesmo ate um almoço calmo, espeta com um filme a frente das crianças.
Ate parece que não chega os kilos de horas que os meninos passam a frente da televisão em casa que agora tambem tem que levar na rua?
Eu sinceramente ate tentei preceber a ideia do Sr, "bem eles portam-se mal um filmezinho acalma-os e como descansado", mas isto vai sempre cair na ideia deprimente de que cada vez mais é a televisão que educa as futuras gerações e não o Factor Humano.
Eu sinceramente, achei a cena Ridicula!

20 dezembro, 2006

Aquela memoria

Passo por ela todos os dias,
Reluzindo a sua fantasia,
Emocionas-me e aqueces-me os sentidos,
Fazendo-me sentir vivo e são.

Eterna chama reluzente,
Utilizada por muita gente.
Aquecedora de pazes interiores,
Como me enriqueces tamanhos calores?

Consciencia motora e real.
Tiras de mim, o animal,
Sombrio e escuro que faz de mim
um eterno mortal!

Como tens esse poder?
Memoria sentida,
Calorosa, espaçosa, ambiciosa, consumista.
Memoria que me transformas num equilibrista
Entre o que sou e o que tenho sido,
O lembrado e o esquecido.

Es a memoria de venus
e cupido talvez,
Es a memoria que me faz
Amar outra vez.

19 dezembro, 2006

Morte

Partes e voltas,
Quem levas não retoma,
Vens das profundesas
Levas nos, oh criaturas indefesas.

Em todo o lado estas,
Aqui, acolá.
Não paras de espreitar
Para o proximo levar.

Não interessa o que é ou quem é!
Todos vão!
Ninguem permanece.
Pois a ordem natural não favorece,
Os ricos, os pobres, feios ou belos.
Á tua mão meu corpo falece.

Sem ideias para um titulo

Sol mudo
Cego e surdo,
Vagabundo.

Como um solitario homem
Que num mundo gira
Na desordem fascina
E a cede respira.

Planar e entender,
Mundo a correr,
Sol a apagar
nunca nos vai parar.

Sem sentido,
nada teme
Tudo é e não é
Não interessa se se precebe ou não
Pois é tudo uma ilusão

11 dezembro, 2006

Divergencia

Pensamento divergente,
Pensamento fenomenal,
Fazes-me pensar dementemente,
numa ideia intemporal.

Perfeição assustadora,
Ideias irreais,
Que numa escola atormentadora
Me destroem os ideiais.

Ideias interessantes,
Frases fabulosas,
dementes entediantes,
tardes e manhas chovosas.

Ideia que me matas,
a minha jovem mente,
so queria ter asas,
e fugir de meu corpo doente

09 dezembro, 2006

Escolher

Escolhas faceis,
Escolhas dificeis.
são caminhos destintos,
Uns são penosos e recompensosos,
Outros são faceis e abismosos.

Nem tudo o que é facil é bom,
a vida não facilita
Não dá Dom.

Mas tudo o que é dificil no fim é bom maravilhoso
A vida é luta,
E o premio é glorioso.

Repetição

Repete e volta a repetir,
O mundo não te vai fugir,
é sempre o mesmo
Nada muda,
O mundo gira,
A vida continua.

Repete Tudo e volta atras,
O momento que passou,
Voltou a dar.
E a vida não para de rodar.

O homem do mar

sozinho no seu barco,
Entre a mare e a lua,
elevando a cana, fazendo um arco,
começa a sua luta.

A brisa é sua companheira,
O pequeno horizonte tambem,
pois na sozinhoa noite inteira,
A companhia só faz bem.

O mar é solitario,
o homem tambem o é,
Mas no seu imaginario,
O homem é quem quer ser.

O homem precisa do mar,
para poder sobreviver,
e o mar dele precisa
para o seu poder nunca morrer.

No mar joga-se a vida,
para roubar um pouco de liberdade,
para ser um heroi,
mesmo sem ninguem saber essa verdade

07 dezembro, 2006

Guerreiros

Caminhas pelo sol nascente,
como quem nunca viu a morte,
vieste duma batalha onde venceste.
a sorte contigo trouxeste,
aos que contigo partiram.

A confiança era irreal,
o ferro da espada fervia,
A tua força de vontade parecia surreal,
Uma alma que num campo de batalha ninguem esquecia.

O escudo não tinha mazelas,
Nem tão pouco a carne,
O seu corpo parecia uma estrela,
Vigoroso como marmore,
O soldado era como numa noite escura uma vela

05 dezembro, 2006

Mundos

Entre sombras e abismos,
grades e muralhas,
espadas e paredes,
Encontro-me num mundo em que tudo me prende.

Muralhas que de pedra não são,
Aprisionam todo o meu saber,
Aprisionam a minha paixão,
De tanto querer conhecer.

Grades que de ferro não são,
Encerram a minha alma,
Fecham a minha missão
De conhecer o mundo como a minha palma.

Espadas que não estão afiadas,
Mas que ferrem a minha mente,
Na cabeça estão enfiadas,
deixando-me doente.

Abismos mais fundos que os fundos,
Que nunca me deixam aterrar,
Pois quando neles começo a cair,
O meu cerebro só quer parar.

Mundo que es cruel,
para quem quer que sejas
Nas tuas mãos tens o papel
De trazeres ao mundo quem te mude.

01 dezembro, 2006

Insonia

Insonia hoje afectas-me,
Tiras-me do serio,
Infectas-me,
Com o teu ar terno e sombrio.

Hoje sou teu e não quero,
Desperto estou mas não vou estar,
Não quero neste estado permanecer,
Não quero acordado ficar.

Sem palavras tou em decadencia cerebral!