29 setembro, 2008

Verdade Interior

  Ultimamente tenho-me debatido com a verdade interior, tenho parado e reflectido sobre tudo aquilo que eu penso que seja verdade mas que na realidade não é assim tão verdadeiro quanto isso.

 Uma das minhas maiores lutas nesta area tem sido o Verdadeiro Eu.

 O que é que afinal é o verdadeiro eu?

 Será que o verdadeiro eu é nada mais nada menos que uma constante na nossa vida, imutavel, intransponivel e invariavel.

 Tenho muitas vezes reparado nesta duvida, quando acordo, quando como e ate mesmo quando conduzo, tem sido uma quase epopeia pessoal para descobrir que verdadeiro tipo de pessoa sou eu afinal, serei eu uma boa pessoa ou uma má pessoa? uma pessoa vivida ou apenas uma pessoa apatica de experiencia?

 Acho que tem-me comido muito psicologicamente todas estas duvidas, o que me faz pensar se na verdade sou aquilo que mostro se sou aquilo que quero ser ou se pura e simplesmente revogo a minha verdadeira identidade.

 Todas estas frases acima podem porventura parecer bastante confusas, mas a realidade é que mesmo eu proprio estou um tanto quanto confuso quanto a todos estes termos... deixa-me mesmo a pensar que talvez não me "conheça" porque pura e simplesmente ando a procura de me conhecer.

 Uma vez a muito muito tempo disseram-me que as coisas que procuramos nunca nos batem a porta e quando nos não as procuramos, quando estamos completamente alheios a algo essa coisa surge-nos.

 Talvez seja esta a solução para o meu grande problema, a verdadeira resposta a todas as minhas duvidas.

 A verdade interior é então um misto de duvidas que não tem uma resposta directa, acho que se baseiam em todo um conjunto de realidades pessoais.

 Neste momento o que posso dizer é que Não faço a minima ideia de quem sou... mas talvez se não andasse a procura de uma resposta para esta questão... talvez soubesse o que realmente era.

25 setembro, 2008

Espirito Livre... A lenda do lobo e da Raposa

 Era uma vez, a muitos muitos anos, quando ainda o mundo dormia sobe a luz das velas e as florestas ainda falavam as palavras antigas com que o mundo havia sido criado.

 Existia uma pequena raposa que havia ficado sozinha no mundo, no seu passado recente um grupo de caçadores tinha seguido a sua familia ate a sua toca e haviam chacinado todos os seus pares... ela sobreviveu graças a um lobo solitario que por ali passara e afugentara os caçadores.

 O lobo acolhera-a na sua toca e tratara-a como sua irmã mais nova, mas com o passar das luas e das epocas, o amor que tinha começado como uma familia adoptiva passou para um amor cada vez mais tenro de dois amantes.

 Foi pouco tempo ate que ambos olhavam com os seus olhos castanhos um para o outro no luar e mostravam as suas faces como dois verdadeiros amantes.

 A floresta tinha culminado num amor idilico e impossivel e embora o seu amor não podesse ser de alguma forma possivel, os dois continuavam a alimentar a chama que havia lhes sido imposta.

 De manhã o lobo caçava para a sua amante, de tarde ambos brincavam junto a um pequeno lago em semi-lua que por lá existia e de noite juntos a olhar para as estrelas aninhavam-se ate adormecer.

 O lobo era filho da floresta, havia sido expulso do seu bando por nunca ter tentado roubar galinhas aos humanos, pensava ele que alimento facil não era merecido, muito menos quando o alimento não pertencia a floresta, esses seus votos faziam dele um não desejado, pois se os homens começavam a corromper-se, os proprios bixos da floresta começavam tambem a cair nas "aguas" da desonestidade e da preguiça.

 A raposa, embora nunca se tivesse esquecido da sua familia, havia sido ensinada pelo Lobo que o resentimento não se devia guardar.

 Ambos viveram muito felizes, muito puros na sua inocencia...

 Certo dia o Lobo ouviu tiros... Saiu da sua toca e a sua volta chegaram-lhe os sons da floresta... os ramos e as folhas das arvores gritavam para que os dois fugissem, ambos corriam perigo, os humanos estavam fartos do roubo de galinhas e estavam ali para matar todos os lobos e raposas que por lá estivessem.

 O Lobo acordou a Raposa e ambos correram ate ao lago onde costumavam passar as serenas tardes... mas era tarde demais... os homens haviam encontrado o seu rasto e com um só tiro puseram fim a vida da pequena amante... o Lobo não se conteve de raiva e atacou o ser humano, mas como estava em minoria depressa foi apanhado e a sua vida foi terminada com o som de uma faca a rasgar um coração já partido...

 A floresta recentiu... a inocencia havia terminado... agora, só se ouve as lagrimas de um amor impossivel destroçado.

 

24 setembro, 2008

 "Viver num mundo no qual não temos ligação é como viver num mundo em que o ar não é suficiente"

Bondade

 Dou-te a mão quando cais,

 Tu ajudas-me quando tropeço

 Levas-me pelo bom caminho que vais.

 Tua amizade é tudo o que peço.

17 setembro, 2008

13 setembro, 2008

Comboio da noite

 Oiço-te navegar pelos carris

 Subtil som da noite cerrada.

 Noto que o moxo que no candeeiro pousa.

 Fita presa inesperada.

 Alegres e massadores são para mim os uivos dos lobos.

 Que calmamente entoam a minha entrada.

 Por uma portilha em que os homens se tornam loucos

E os loucos se tornam homens, torno-me em tudo o que não sei que era.

Caminho inospito que se começa a celebrar.

Comboio onde vais tu parar?

 

10 setembro, 2008

 Ultimamente tenho andado a ler o "Afinal, o que sabemos nos?" de William Arntz, Betsy Chasse e Mark Vicente.

 Curioso como um livro muitas vezes cimenta a nossa maneira de pensar sobre o mundo que nos rodeia, encontrei muitos ideais comuns.

 A verdadeira maneira de pensar sobre o mundo, o que é o mundo e todas as sobreposições diarias que lhe colocamos...

 Tou neste momento Bleepado :P

09 setembro, 2008

Spore

 De qualquer forma Status neste momento é Spore.

Regresso a Realidade

 O ser humano comum tem muita tendencia a criar dois tipos de realidades.

 A realidade impossivel e a realidade dura.

 Ambas as realidades são no meu ponto de vista importantes para o desenvolvimento das capacidades fisicas e psicologicas do ser.

 A realidade impossivel é uma realidade bastante emocional, temos tendencia a criar o mundo que desejariamos que fosse nosso, o mundo ao qual as nossas emoções e a nossa saude fisica estivessem no seu auge.

 A realidade dura é aquela que encaramos quando acordamos, muitas das vezes é uma realidade dificil e desgastadora, que nos mata tanto fisicamente como psicologicamente.

 Quando estas duas realidades não estão em equilibrio (isto é não existe um sistema que balance as duas) o ser humano tem tendencia em entristecer e entrar em decadencia.

 Realidades impossiveis elevadas ao extremo tem tendencia a criar seres humanos demasiado frageis a realidades duras, e realidades duras elevadas ao extremo tendem em criar individos extremamente negativos quanto as emoções.

 Ambas as "anomalias" tendem a criar pessoas extremamente frustradas que chocam muitas vezes.

 

 O regresso a realidade é o que eu chamo de uma tentativa pessoal de se colocar denovo no meio termo da balança.

 Aqui não existem comprimidos azuis nem comprimidos vermelhos... existem apenas decisões.

 J.S

Summner is Over