14 junho, 2008

Com o sal faço um bolo
doce e saboroso,
Junto pimenta,
Dou-lhe um toque estrondoso.

Com um punhado de arroz que liberto nos ceus.
Construo Sonhos de crianças
Enquanto um punhado para os meus.
Nem lhes marca as lembranças

Com a agua faço vida
Por cada gota que deixo cair.
Mas na minha avenida
Litros estão sempre a partir.

É sair e ver olhos a salivar.
E a lingua a ver onde não há sustento
Quem é que os vai salvar?
Ninguem... como sempre...

Sem comentários: