25 fevereiro, 2012

 Ate onde terá que ser?
 Ate onde terei que escrever,
 Quantas palavras terei que empilhar,
 Para me começarem a desbobinar.

 Ate onde terei que ir,
 Ate que ponto terei que alcançar.
 Porque é que ninguem me vé a partir,
 Quando todos pensam que estou a chegar

 Porque é que eu não me explico,
 Porque é que eu não me exprimo,
 Porque é que eu raio escondo
 O que sinto e não sinto.

 Porque é que eu me revolto,
 Porque é que eu não respiro,
 Porque é que vivo num sufoco,
 Porque é que não me liberta o destino.

 Tou saturado disto,
 Saturado ate mais não,
 E agora ó ivaristo.
 Tens cá disto ou não?

 Ja tou tão rebentado.
 Tou já tão desiludido.
 A vida que eu um dia tinha pensado
 Foram os sonhos por mim destruidos

 Já tou tão cansado,
 Por vezes cansadado de viver.
 Já tou ate saturado,
 De pensar em morrer.

 Ja nem sei o que faça
 Sinto a corda ao pescoço,
 Porque raio ela não me leva.
 Para que todos fiquem confusos com o moço.

 Não percebo o ser humano
 Não percebo o que é isto.
 É um grito de ajuda,
 Mas quem é que raio lé isto?

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