19 janeiro, 2007

Deixo correr o ponteiro do relogio

Deixo correr o ponteiro do relogio,
Que jaz parado na vidreira,
A noite vem sozinha e silenciosa,
Como uma pequena raposa matreira.

A noite faz-me pensar,
No que sou e no que podia ser.
A vida por vezes,
Diz-me para desvanecer.

Num relogio estragado me tornei,
Silencioso e inexistente
A sua utilização apenas se deve,
A alguem dependente.

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