09 janeiro, 2007

Eterno Fluxo da vida

Ponho a mão no bolso e nada tenho,
O mundo tira-me tudo o que vejo.
Não sei onde estou,
Nem quem sou.
Talvez seja eu uma luz de um candeeiro que se apagou.

Caminho pelas ruas sombrias da minha eterna memoria.
Passo pela vizinhança morbida do meu ser.
Escuras e preversas ruas da certesa.
Ruas, que eu desejo conhecer.

Entro numa casa de amargura.
Onde sinto o sabor da doce inveja.
Sombrios são estes caminhos,
Mas é onde a estrada me leva.

Ó paredes pretas,
Ó sala escura,
Ó casas desertas
Ruas de secura

Onde estou e onde vivo não sei...
Mas quero saber sua tamanha escuridão
Mas do meu ser nada sei
E os outros para mim nada são.

1 comentário:

Anónimo disse...

Certeza * ta mt lok