03 março, 2008

O leitor de Mentes

Com o olhar vidrado,
Sentado na cadeira do cafe.
Atento a quem passa,
um tenro observador da nebulada alma.

O cruzar de pernas enganoso,
O cigarro acesso no cinzeiro,
O olhar fixado, penoso e sincero,
escondido numa gabardine de verdadeiro cavalheiro.

Ar aristocratico,
Poderosa atitude de presença.
Alma forte e duradora,
Vindo dos tempos de outrora.

O seu olhar vé as gerações passar,
A sua mente as discute,
Enquanto a pele se vai enrugar,
O leitor de mentes rejuvenece.

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