04 dezembro, 2008

A Alma Vazia


Na banheira deitado,
Corpo vazio olhar suspenso,
Cortes nos pulsos irreais,
Sangue a ser jorrado por todos esses canais.
Que a pouco brutavam vida.

O Branco da parede parecia o ceu,
E o Sangue vermelho contrastava,
A lamina caida no chão,
e dos dedos, pingava... pingava...

Para tras apenas ficou...
Uma casa, um lar,
O gato ausente na janela,
O dono ja não tinha que esperar.

Ficaram as dividas as amarguras,
O desespero de mais uma noite sem dormir,
Não ficaram foi as doçuras,
um antigo mundo a ruir.

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