13 abril, 2009

Crescendo

Olho as estrelas,
com os olhos fechados,
Embate em mim uma brisa suave,
Leve melodia.

Silencio, parado,
Começo a ouvir os tons que estão distantes,
Pelos sons sinto que é noite,
o tilintar vibra em cada compasso.

Sinto o frio a gelar-me a espinha,
Não me importo.
Não me interessa se morro,
Pois morro ao som de uma orquestra.

Piano alado,
Lua Branca,
Sentimento encrostado
Na minha mão palida.

A Ferida no peito,
Deixo sair a minha alma,
Corpo que me cai no chão.
A melodia continua mas eu ja não a ouço...

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