20 dezembro, 2006

Aquela memoria

Passo por ela todos os dias,
Reluzindo a sua fantasia,
Emocionas-me e aqueces-me os sentidos,
Fazendo-me sentir vivo e são.

Eterna chama reluzente,
Utilizada por muita gente.
Aquecedora de pazes interiores,
Como me enriqueces tamanhos calores?

Consciencia motora e real.
Tiras de mim, o animal,
Sombrio e escuro que faz de mim
um eterno mortal!

Como tens esse poder?
Memoria sentida,
Calorosa, espaçosa, ambiciosa, consumista.
Memoria que me transformas num equilibrista
Entre o que sou e o que tenho sido,
O lembrado e o esquecido.

Es a memoria de venus
e cupido talvez,
Es a memoria que me faz
Amar outra vez.

5 comentários:

Farinho disse...

É sempre bom amar outra vez, traz-nos uma felicidade e leveza no coração. Eu era um pouco mais nova que tu quando encontrei o meu grande amor, e confesso-te, não me arrependo, de ter casado com ele. Amo-o até hoje e espero que para sempre.
Beijocas

Anónimo disse...

joao pedro que conversa e essa de amar outra vez? :p

J.S disse...

Madamme o amar outra vez n é voltar a amar outra pessoa mas sim a mesma pessoa + intensamente hehe :P

Anónimo disse...

ah ta correcto, acho bem !

Tiago Ramos disse...

bONITO...