21 fevereiro, 2007

Quando as lagrimas se fundem com a loucura

Quando as lagrimas se fundem com a loucura
E o coração se parte em mil bocados,
Procuro um gesto de ternura,
Que me faça procurar denovo.

Perco-me em danças de pensamentos,
Sou consumido pelas mais belas artes de imaginar.
Envolvo-me no meu proprio mundo,
E ao verdadeiro, não consigo alcançar.

Surgem-me imagens de muitos,
Que nunca foram nem nunca existiram,
Muitos que nunca amei
Muitos que de mim surgiram.

Sinto-me perdido e sozinho,
Neste velho mundo que eu vivo
Como um pobre sem abrigo,
A procura do seu destino.

Como posso eu querer aqui viver,
Quando a este mundo não pertenço
Por vezes só o acto de morrer,
dá a minha vida um encanto.

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