13 setembro, 2008

Comboio da noite

 Oiço-te navegar pelos carris

 Subtil som da noite cerrada.

 Noto que o moxo que no candeeiro pousa.

 Fita presa inesperada.

 Alegres e massadores são para mim os uivos dos lobos.

 Que calmamente entoam a minha entrada.

 Por uma portilha em que os homens se tornam loucos

E os loucos se tornam homens, torno-me em tudo o que não sei que era.

Caminho inospito que se começa a celebrar.

Comboio onde vais tu parar?

 

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