19 março, 2009

Eterna Sonata

O som que eu ouvi,
O som que eu senti,
a Melodia que batia na minha face,
e todo o explendor que a acompanhava.

O Sentimento macabro,
O som canibalesco,
da sonata vinda de um telhado,
feito por alguem grotesco.

As notas de algo desconhecido,
Acompanhadas por um timbre tremido,
De alguem que provavelmente me tinha esquecido,
Neste mundo infinito.

O embalar destas melodias,
O embalar para adormecer,
São notas cruas e frias,
De alguem que quer esquecer.

O som de uma queda,
Abafa as notas no ar,
E o som que eu ouvia,
nunca mais voltou a tocar.

Sem comentários: