22 janeiro, 2008

O culto dos Patrões Parte I

O mundo estava transformado, em 2020 todos os sonhos de um milenio limpo e pacifico que no passado haviam sido cimentados por uma geração brilhante, foram substituidos pelos piores pesadelos da humanidade.
A corrupção do planeta estava no seu auge, o que dantes era uma sociedade... bem uma sociedade um pouco justa, era agora uma sociedade que a definição de justiça era manchar as mãos com o sangue daqueles que corrumpiam as vidas dos seus habitantes, o ar estava tão poluido que ate o espirito dos mais justos murchava por cada dia que passava.
A guerra e a fome eram constantes de uma população que era capaz de assassinar por uma migalha de pão e de morrer por um bago de arroz.
E no meio deste apocaliptico mundo deste armagedão final, existia uma sociedade a parte... uma sociedade em que só os mais prestigiados senhores do planeta tinham acesso, eles eram tudo, eram o respeito, eram honra eram lei.
Eram o juiz o jurado o reu, decidiam e moldavam, o mundo era a sua casa e o povo... o povo era o virus.
Não eram de qualquer forma uma mafia, eram apenas homens cujo mundo em mudança os transformou.
Era impossivel chegar-lhes, tocar-lhes, falar-lhes, mas era possivel eles conhecerem todos os giratorios do mundo, pois como deus estavam sempre presentes.
O culto dos Patrões, era assim conhecido, esta identidade divina que era um todo e uma unidade ao mesmo tempo, moldada de dinheiro, bebida, de bonitas mulheres, bons carros e sobretudo homens poderosos.
Uma sociedade que nasceu quand 4 jovens no seu limiar da juventude decidiram que o mundo havia de ser seu... e pelo azar do destino, e sorte do deles... o mundo girou a seu favor.
E depois de muitos negocios licitos, de muito dinheiro jogado na mesa, de muitas associações e... desassociações o seu grupo por escassos segundos igualou a maçonaria e depressa ultrapassou-a.
Os ministros começaram a ser seus influentes... ate que num abrir e fechar de olhos eram como fantoches... os patrões as mãos que os comandavam...
Poucos os viram, mas todos sabiam onde estavam... nas grandes torres do dinheiro...

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