19 janeiro, 2008

Patrão

O fumo vindo charuto,
Pousado no cinzeiro,
O brabus a Porta... mas que respeito

Sentados a volta do grande banquete, de fato preto,
Todos os patrões e patroas estavam.

Calmos e serenos, sem perturbancia,
A sua disposição emanava o gosto da boa vida,
E o dinheiro rolava na mesa como as gotas caiam num dia chuvoso,

O Poker sabia a pouco, as cartas também, jogavam a dinheiro... pois tinham-no mais que ninguém.

Engenheiros, médicos, economistas,
E o patrão... um qualquer,
Todos apareciam em capas de revista,
Do mundo todos tinham poder.

Tinham todos a torre da babilónia,
Cada um todos os segredos do mundo possuíam.
são eles que fabricam as leis.

São eles que as decidem.

Ó tão poderosos patrões,

Ninguém podia-lhes tocar,
Invencíveis, invulneráveis, imbatíveis.
De todos os modos possíveis,
Era impossível lhes chegar.

A fome a doença a pobreza eram mitos,
Aquela mesa só os barões podiam estar.
Todos os que não respeitasse os valores,
A amizade, a honra e o respeito
Mais valia nem lá voltar.

ó carência do mundo perfeito,
Os crédulos e justos homens de fato negro.
Dominam o mundo, os patrões perfeitos...

Os donos e senhores do universo...

Para o Master Patrão :)

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