27 fevereiro, 2008

Danço no vento um murmurio,

Danço no vento um murmúrio,
Numa praia longínqua do meu íntimo.
Cruzo as ondas aladas,
e no horizonte, deito-me numa nuvem de mimo.

Olho para as estrelas quando anoitece.
E conto-as com os meus olhos,
Quando uma se apaga não me entristece
Pois a vida é um ciclo que recomeça logo.

Suspiro e imagino,
Todo o esplendor do mundo.
Cruzo todos meus pensamentos
E transformo-os num pensamento surdo e mudo.

Como uma águia voo neste meu cantinho,
Danço canto salto
O meu mundo em sobressalto
lentamente se transforma num velhinho.

Fecho os olhos e sorriu,
Não há razão para entristecer,
O mundo é um ciclo
E só quero ver novamente o anoitecer

Nas mais puras entrelinhas,
Só os mais puros conseguem deduzir.
Que aquelas estrelinhas,
São crianças a sorrir.

Troco as voltas a este poema,
Pois gosto de nele brincar,
O meu mundo é pequeno
Todos são convidados a entrar.

Não vale a pena tentar perceber,
O meu confuso pensamento,
Pois acabaras por te perder
A qualquer Momento.

No meio das minhas estrelas,
No meio das minhas praias,
Vejo longínquas velas,
de barcos a se aproximarem.

Estes são os meus habitantes,
Vem-me conhecer,
São visitantes constantes,
E alguns não quero perder.

É giro este meu coração,
Que alberga tanta gente,
É um mar de emoção
que aparece subitamente

E pensar assim é uma droga,
Emaranhar-me no meu pensamento
Vou voltar a deitar-me
E contar as estrelas do céu.

É engraçado esta forma simplista de viver,
O viver fácil e agradável,
Inspirador e satisfatório.
Um mundo formidável...

sem dúvida...

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