18 fevereiro, 2008

A noite do solitario

Por entre a minha propria sombra,
Escrevo o que a alma me incentiva,
Tento mostrar o meu proprio Bashõ
Mas de tres linhas nada consigo retirar.

O Fundamentalismo do espirito, a Fé depressa me inunda,
Aos poucos a luz me afoga o coração,
E a paz da natureza desejo para mim.

O equilibrio farto do vento,
E a sinestesia do sol,
Faz-me ver a perfição do mundo e a perfeição é tão circular que nem eu proprio a sei identificar.

Acredito não num poder superior,
Mas na minha propria alma,
E, ao contrario de muitos, tenho fé não para me salvar da morte, mas sim para a abraçar.

Que interessa viver a vida com medo de algo que é tão certo,
Quando o que realmente é importante é a preparação
E o brilhantismo para quando ela chegar.

A paz espiritual aos poucos me inunda,
Como uma pequena taça a chuva
E eu tão feliz e aberto abraço-a como uma criança beija o vento.

Quase como uma empopeia esta vida é,
Bela e serena se a souber-mos guiar.
Ser-mos nos os nossos proprios idolos,
Ajudar a refinar o grande final.
A morte... a morte é o sentido da vida, pois para se viver, para alem de se saber nascer, temos que saber morrer

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