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Foi numa tarde de verão que olhei para os teus olhos pela primeira vez,
Ja sabia que nada iria ser como dantes pois nada ficou como devia ser,
Foste a angustia de muitas noites o sofrimento de muitos dias,
mas no final destes-me a mão e caminhamos o caminho que deviamos a muito ter caminhado.
A realidade é que embora a tua mão se tenha largado da minha agora continuo agarrado ao fantasma dela com todas as minhas forças.
E sinto o teu cheiro como se o teu perfume ainda estivesse junto do meu corpo,
ate o teu toque e a tua boca cada vez que acordo e vejo o azul do ceu.
Porque amar não é uma palvra, amar não é uma sensação, amar é uma definição do meu ser, e eu sou o amar de todos os dias.
Não amamos aqueles que estão presentes, amamos todos os que nos rodeiam, e se por cada ironia que saia da tua boca te faça tentada a ser uma faca no meu coração, na minha mente vejo as flores que o publico lança para a minha pessoa.
Não caminho sozinho não... ainda te vejo na minha cama mesmo que não lá estejas, vejo-te no meu caminho quando alguem subtilemten parecido contigo se cruza, ainda te vejo nos retratos cujas fotografias tuas removi, e embora outras feições lá estejam vejo os teus olhos fixos em mim.
Porque o amar não é uma palavra, não é uma sensação, amar é um veleiro perdido no oceano, que apanha o vento e procura a margem que tanto ama.
e por isso ainda te vejo, mesmo nos meus pesadelos.
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