19 novembro, 2008

Pelo amar


Foi numa tarde de verão que olhei para os teus olhos pela primeira vez,
Ja sabia que nada iria ser como dantes pois nada ficou como devia ser,
Foste a angustia de muitas noites o sofrimento de muitos dias,
mas no final destes-me a mão e caminhamos o caminho que deviamos a muito ter caminhado.

A realidade é que embora a tua mão se tenha largado da minha agora continuo agarrado ao fantasma dela com todas as minhas forças.
E sinto o teu cheiro como se o teu perfume ainda estivesse junto do meu corpo,
ate o teu toque e a tua boca cada vez que acordo e vejo o azul do ceu.

Porque amar não é uma palvra, amar não é uma sensação, amar é uma definição do meu ser, e eu sou o amar de todos os dias.
Não amamos aqueles que estão presentes, amamos todos os que nos rodeiam, e se por cada ironia que saia da tua boca te faça tentada a ser uma faca no meu coração, na minha mente vejo as flores que o publico lança para a minha pessoa.

Não caminho sozinho não... ainda te vejo na minha cama mesmo que não lá estejas, vejo-te no meu caminho quando alguem subtilemten parecido contigo se cruza, ainda te vejo nos retratos cujas fotografias tuas removi, e embora outras feições lá estejam vejo os teus olhos fixos em mim.

Porque o amar não é uma palavra, não é uma sensação, amar é um veleiro perdido no oceano, que apanha o vento e procura a margem que tanto ama.

e por isso ainda te vejo, mesmo nos meus pesadelos.

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