08 outubro, 2008

 Deram-te a mão um dia, 

 Abriram a barreira que tinhas em ti

 Só tu não sabias

 Que queria ele em si.

Olhastes nos olhos

 Viste um poço de confiança

 Um grito de eterno amor e esperança,

 Embutido nums braços sempre abertos.

 Tentada pelo olhar,

 Mordeste a maçã da cobra,

 Foi tarde... foi o desesperar

 De uma traição que te ainda hoje te assombra.

 A barreira fechaste,

 Não deixas ninguem entrar, 

 Sofres por dentro

 Tens o teu proprio desesperar.

 Aos poucos e de mansinho

Abres as cortinas em ti envolvidas

 Não apreces... é algo muito lentinho

 Tens que saborear bem as emoções vividas.

 Deixa-te olhar para o mundo nos olhos

Voltar a aprender a amar.

 Porque quem ama uma vez ama sempre

 Amar é como aprender a andar.

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