Uma criança dormia no seu simples berço, a almofada aconchegava-lhe a bochecha corada e os seus tenros olhos fechados, mostravam a pureza de um sono.
Todas as estrelas do ceu bordavam o dançar de um sonho, todas elas dançavam para lá do lado dormido do lado vivido.
A criança esboçava um sorriso e outro, o sonho dançava na sua mente, alegres luas e brilhos completavam aquele que é o descanço.
Subditamente uma sombra percorre o quarto.
E por entre o belo candelabro e o fino copo de agua que se encontravam na cabeceira, uma tremenda sombra se ajuntava.
A criança continuava a sorrir, e a sombra começava a nela envolver-se.
Depressa os olhos começavam a fechar-se com força, e o sorriso lentamente desaparecia.
As nuvens começavam a cobrir o luar brilhante, e as estrelas depressa desapareciam.
A musica do vento tornava-se numa tempestade.
E a criança ja lançava lagrimas.
Pobre jovem, pobre inocencia, levada pela escuridão que é o homem, levada pela faca da vida.
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