09 abril, 2007

Tento mover montanhas mas não as movo
O Mundo a minha volta cai e eu continuo de pé.
Agarras-me na mão quando o tremor aparece.

Sinto a tua força junto a minha,
Talvez seja ela a que me mantem sorridente.
Sorrio por vezes demais.
e sei que tambem choro.

Quero estar ali,
Junto da minha arvore, do meu limoeiro.
Sentir o gosto que há em ti.
Sentir-me vivo e inteiro.

Quero agarrar nas pequenas estrelas,
Aquelas que por mim olham,
E cantar-lhes as minhas aventuras
Aquelas que nunca mais acabam.

Quero sentir o suave vento.
E tocar-lhe como só eu consigo,
Ouvi-lo gemer pelos meus ouvidos,
E saber que ele está comigo.

Quero tomar o gosto da doce terra,
Levar a areia a minha boca,
quero ver os coelhos a correr.
Cada um em sua toca

Quero sentir o fogo que tu acendes.
E emaranha-lo no meu corpo.
Quero ser as tuas redes.
Que me prendam a teu rosto.

Quero ver denovo o mar,
E nele nadar livremente.
Quero-te ver a voltar.
E abraçar-me finalmente!

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